Dando continuidade a agenda de trabalho, o presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), Charles Alcantara, participou na sexta-feira (26) da abertura do 9º Congresso do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco-SE), evento reuniu a classe fiscal em torno do debate sobre a conjuntura política do país e alternativas para contrapor os projetos que ameaçam o futuro dos servidores e trabalhadores brasileiros.
Na oportunidade, Alcantara afirmou que os impactos sociais da terceirização e das reformas trabalhista e previdenciária são perversos com os menos favorecidos e que a agenda do governo e de sua base aliada é rigorosamente a agenda do grande capital, dos rentistas, sonegadores e corruptores.
O Congresso também contou com palestra do coordenador do Núcleo da Auditoria Cidadã da Dívida no Estado de Alagoas, professor José Menezes Gomes que abordou A Dívida Pública do Estado Brasileiro.
Em sua exposição Menezes destacou que a dívida pública subtrai de forma perversa os recursos de investimentos sociais (previdência, educação e saúde), para beneficiar o setor privado. “Precisamos ter acesso às informações oficiais, para conhecer a trajetória dessa dívida. Isso significa que precisamos realizar uma auditoria pública da dívida. O próprio Supremo Tribunal Federal questionou a legalidade da dívida, já que os entes federados não podem cobrar juros sobre juros de outra unidade federativa”, assegurou.
Segundo o presidente do Sindifisco-SE, Paulo Pedroza “o Congresso cumpriu com um dos princípios do sindicalismo classista, que é o de ajudar a conscientizar tanto a categoria quanto a sociedade sobre os riscos de perdas de direitos imediatos e históricos, impostos por setores neoliberais no Congresso e no Judiciário brasileiro”.
Para o dirigente sindical, as intervenções tanto dos palestrantes quanto da plenária foram incisivas em defesa da e da eleição direta para Presidência da República e do arquivamento das reformas Trabalhista e da Previdência.